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Pelo segundo ano consecutivo, o Japão foi classificado como o país menos satisfeito em termos de relacionamentos românticos e sexuais, segundo uma pesquisa realizada pela empresa de marketing Ipsos, sediada em Paris. O estudo, que avaliou 31 países, revelou que apenas 37% dos japoneses entrevistados disseram estar satisfeitos com seus relacionamentos. Apesar disso, houve uma ligeira melhora de 3 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Além disso, o Japão também ficou em último lugar no índice de pessoas que disseram se sentir amadas. Apenas 51% dos entrevistados relataram essa sensação, um aumento de 2 pontos percentuais em comparação ao ano passado.

“O fato de os japoneses não serem bons em demonstrar emoções e atitudes em relação ao romance pode ter influenciado esses resultados,” comentou Shunichi Uchida, CEO da Ipsos Japan.

Em uma escala global, a média de satisfação com relacionamentos românticos e sexuais foi de 62%, com Índia e México liderando o ranking (76%), seguidos por China e Tailândia (75%).

A pesquisa também destacou diferenças marcantes de gênero no Japão. Enquanto 42% das mulheres relataram satisfação em seus relacionamentos românticos e sexuais, apenas 31% dos homens disseram o mesmo. No entanto, os homens reportaram maior satisfação geral com seus relacionamentos com parceiros ou cônjuges (72%), em comparação com as mulheres (67%).

Entre as gerações, os baby boomers (59 a 79 anos) se destacaram com os maiores índices de satisfação em todas as categorias analisadas. Por outro lado, a Geração Z (12 a 28 anos) registrou os índices mais baixos em duas áreas: relacionamentos românticos e sexuais (25%) e relacionamentos com parceiros ou cônjuges (52%). Curiosamente, a Geração Z ficou em segundo lugar no quesito “sentir-se amado”, com 50%, superando as gerações X e os millennials.

A pesquisa envolveu 24.269 participantes de 31 países, com o objetivo de entender atitudes e tendências globais relacionadas ao romance.